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  • Foto do escritorFEDERAÇÃO ABRATU

Presença de crianças e adolescentes em atividades religiosas PODE?

Atualizado: 2 de mai.

A presença de crianças e adolescentes em atividades religiosas é uma prática comum em diversas comunidades religiosas, como as de terreiros de umbanda e candomblé. No entanto, muitas vezes, essas práticas podem ser alvo de denúncias indevidas ao Conselho Tutelar, que podem resultar em ações invasivas e prejudiciais à liberdade religiosa e aos direitos das crianças e adolescentes.

Para evitar tais ações indevidas do Conselho Tutelar, é fundamental que os religiosos estejam cientes de seus direitos e obrigações, assim como das leis e normas que regulam a participação de crianças e adolescentes em atividades religiosas.

PRESENÇA DE CRIANÇAS

Um primeiro passo importante é a elaboração de um documento que comprove a autorização dos pais ou responsáveis para a participação das crianças e adolescentes nas atividades religiosas. 

Esse documento deve conter informações essenciais, como a identificação da criança ou adolescente, a identificação do responsável legal, a autorização para participação nas atividades religiosas e a data e assinatura do responsável legal. Esse documento pode ser uma declaração escrita, que deve conter algumas informações essenciais, como:

  • Identificação da criança ou adolescente: Nome completo, data de nascimento e número do documento de identidade (RG ou CPF).

  • Identificação do responsável legal: Nome completo, documento de identidade e relação com a criança ou adolescente (pai, mãe, avô, tutor, etc.).

  • Autorização para participação nas atividades religiosas: Deve ser explicitado que o responsável legal autoriza a participação da criança ou adolescente nas atividades religiosas do terreiro de umbanda ou candomblé, indicando quais atividades podem ser realizadas.

  • Data e assinatura do responsável legal: O documento deve conter a data e a assinatura do responsável legal, com firma reconhecida em cartório.

  • É importante lembrar que o modelo da declaração pode variar de acordo com a região e com as leis e normas locais. Por isso, é recomendável que o religioso busque orientação jurídica para elaborar um documento que esteja em conformidade com as exigências legais de sua região.


É importante que os religiosos estejam cientes de que o Conselho Tutelar não pode proibir a realização das atividades religiosas, mas pode intervir em caso de risco à integridade física ou emocional das crianças e adolescentes.

 

Caso ocorra alguma denúncia indevida, é fundamental que os religiosos procurem um advogado especializado em direitos religiosos, que possa orientá-los sobre as medidas legais a serem tomadas.

Por fim, é importante que os religiosos estejam sempre atualizados sobre as leis e normas que regulam a participação de crianças e adolescentes em atividades religiosas, a fim de garantir que suas práticas estejam em conformidade com a legislação e, assim, evitar possíveis denúncias indevidas.

Em resumo, para proteger sua comunidade religiosa e evitar ações indevidas do Conselho Tutelar, é fundamental que os religiosos estejam cientes de seus direitos e obrigações, elaborem documentos que comprovem a autorização dos pais ou responsáveis, criem protocolos internos de segurança e bem-estar das crianças e adolescentes, procurem orientação jurídica em caso de denúncias indevidas, e estejam sempre atualizados sobre as leis e normas que regulam a participação de crianças e adolescentes em atividades religiosas.

 

Em conclusão, é essencial que os religiosos estejam cientes de seus direitos e deveres em relação às atividades religiosas envolvendo crianças e adolescentes. É fundamental que sigam as orientações do Conselho Tutelar, respeitando as leis e regulamentações em vigor.

É recomendável que a FEDERAÇÃO ABRATU seja consultada como referência e instituição, de amplitude nacional, para a legalização do religioso via credencial religiosa, sendo este documento o mais importante para dar segurança e tranquilidade jurídicas.

Lembre-se sempre de que a proteção dos direitos das crianças e adolescentes é uma responsabilidade de todos, e a religião não pode ser usada como justificativa para violações desses direitos.

DUVIDAS ABRATU ESTA A DISPOSIÇÃO www.abratu.com.br

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